Se amar e amar não é coisa mesmo para amador.

Se amar é um processo, que inicia quando a gente começa a se conhecer, logo quem não se conhece não se ama ou no máximo se tolera;

Você acha possível  amar o que não conhece?

A gente vai se conhecendo, se aceitando, se admirando e vai ter o que a gente não gosta na gente, mesmo assim a gente se ama, pois nem tudo que a gente gosta a gente ama, assim o oposto é absolutamente verdade, a gente também ama o que não gosta na gente.

É possível construir um amor-próprio, mesmo sendo imperfeito, pois não há possibilidade de ser humano, verdadeiro e ser perfeito, diante desta realidade a gente aprende a respeitar nossos defeitos, inclusive os crônicos, aqueles que no máximo melhoram, mas não mudam sejam dentro da gente ou fora.

Se amor-próprio é construído por se conhecer, se aceitar, se admirar, e lidar com nossas imperfeições inclusive as que não vão mudar, amar o outro não poderia ser diferente, a lógica é a mesma; A diferença é que o outro você tem a escolha de amar e de permanecer amando, dependendo da recíproca e de seus limites.

Penso que por isso Jesus ensinou amar o próximo como a ti mesmo, pois quem não se ama em regra não ama.

O amor se desenvolve no autoconhecendo, e quem se conhece, reconhece no outro o amor e as dificuldades de praticar e ser coerente com amar.

Crie processos de autoconhecimento, na Terapia, nos livros, nos vídeos... mas não se adoeça apenas se tolerando.

Se ame, ame e não se obrigue a gostar de tudo o que ama.

Psicólogo Robson schultz 

14 de Agosto de 2024