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Em meio ao turbilhão de dias e noites que compõem a nossa existência, é fácil esquecer o valor da vida, especialmente quando a dor e o sofrimento parecem se transformar em nossos companheiros constantes.
O setembro Amarelo surge como um farol em meio à tempestade, um lembrete profundo e vital de que, mesmo nas horas mais sombrias, há sempre um caminho para a luz, uma chance para a esperança, e um espaço para a vida.
Este mês, dedicado à prevenção do suicídio, assim como a cor amarela simboliza a luz do sol, que ilumina e aquece, o Setembro Amarelo nos convida a acender a chama da empatia e do cuidado, não apenas em nossas próprias vidas, mas na vida dos outros.
Cada história de sofrimento é uma chamada à ação, uma oportunidade de oferecer uma mão amiga, um ouvido atento, um coração disposto.
O Setembro Amarelo nos desafia a olhar para o próximo não como um estranho distante, mas como um irmão ou irmã que pode estar lutando em silêncio. É um convite à prática do amor verdadeiro, aquele que se manifesta não apenas em palavras, mas em ações concretas e em um cuidado genuíno, cada ato de compaixão, e cada palavra de conforto podem ser a diferença entre a vida e a morte.
Portanto, que este setembro nos inspire a ser a luz na vida de alguém, a ser o abraço que acalma, o sorriso que conforta, e a voz que diz: “Você não está sozinho.” Pois, no final das contas, é através do amor e da conexão genuína que podemos transformar o mundo, um gesto de cada vez.
Psicólogo
Robson Schultz
04 de Setembro de 2024